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Processos siderúrgicos e a indústria do aço.

Processos siderúrgicos e a indústria do aço.

Quando o homem viu o ferro pela primeira vez foi sob a forma de meteoritos, daí o surgimento da palavra siderurgia, “SIDUS” significa estrela em Latim. A composição aproximadamente um terço dos meteoritos que atingem a superfície da terra é o ferro, com teores de níquel variáveis (Araújo, 1997).

A história oficial cita como início da Idade de Ferro, aproximadamente, o ano 1000 a.C., posterior a Idade do Bronze. Entretanto, há relatos que indicam que a metalurgia do ferro surgiu há mais de 6 mil anos no oriente. Outros citam a China e a Índia, no ano de 2000 a.C. (Araújo, 1997).

A evolução da siderurgia e o surgimento da indústria do aço foi impulsionada principalmente pela agricultura e pelas guerras. A fabricação de implementos agrícolas e material bélico desde os primórdios movimentaram diversos setores da economia. Porém, antes de conhecer a indústria do aço e suas características é importante detalhar a ciência que estuda os conhecimentos físicos e químicos dos metais – a metalurgia.

 

Metalurgia

A metalurgia é a ciência que abrange os conhecimentos físicos e químicos a respeito da extração, purificação e modificação de metais, sendo dividida basicamente entre metais ferrosos e metais não ferrosos. Será dada uma atenção especial aos metais ferrosos aço e ferro fundido (Rizzo, 2005).

 

Aço

O aço é um material metálico constituído essencialmente de ferro e carbono, podendo conter teores que variam de 0,008% a 2,11% de carbono aproximadamente, além de outros elementos residuais, resultantes do processo de fabricação (Rizzo, 2005).

Existem dois tipos fundamentais de aço: aço carbono e aço-liga.

 

Ferro fundido

Material metálico constituído essencialmente de ferro, carbono e silício, com teores de carbono geralmente de 2% e até 4%. Existem 5 principais tipos de ferro fundido reconhecidos comercialmente: cinzento, dúctil, maleável, grafítico compacto e branco (Rizzo, 2005).

 

Etapas do Processamento Siderúrgico

O processo siderúrgico do aço compreende desde a etapa de processamento do minério de ferro passando pela fundição, lingotamento, conformação mecânica até chegar ao produto final acabado, tais como chapas, bobinas, vergalhões, arames, perfis, barras, etc. Resumidamente, existem três principais etapas características que compõem a siderurgia do aço: redução, que compreende a fabricação do ferro-gusa e ferro-esponja, refino, fabricação do aço propriamente dito e a conformação mecânica (laminação, trefilação e forjamento) (Rizzo, 2005).

A siderurgia de um modo geral apresentou evoluções tecnológicas, principalmente quanto à produtividade, rendimento metálico e espaço físico necessário. Etapas como redução, refino e conformação mecânica hoje podem ser realizadas em uma única usina, isto possibilita o ganho em escala fazendo com que o custo por unidade produzida caia. Por outro lado, usinas deste porte requerem uma certa estrutura física e logística, surge então a necessidade de uma concepção de usina mais compacta, sem a presença da etapa de redução. Existem três principais fluxos produtivos quando se trata de siderurgia do aço, estes fluxos são vistos em diferentes usinas de processamento, são elas:

 

Usinas integradas

Processo de fabricação constituído pelas etapas de Redução, Refino e Conformação. Tem como matéria prima para o início do processo o minério de ferro. Utilizam tecnologias de redução para processamento do minério em alto forno, antes do refino e por fim a conformação. Devido à larga escala de produção, requer também grandes investimentos para implantação, porém ainda responde pela maior parte do aço produzido no mundo (Araújo, 1997).

Usinas semi-integradas

Processo que é composto por duas etapas. O refino obtém o aço a partir de matéria prima já processada, como o ferro esponja e o gusa, além da utilização de sucata metálica como matéria prima principal, devido ao alto custo do minério processado em forma de gusa e ferro esponja. O processo de conformação em geral é composto por uma laminação à quente e em alguns casos também há a presença de uma Trefila (Araújo, 1997).

 

Usinas não-integradas

Uma usina não integrada apresenta somente um processo produtivo, ou apenas uma etapa dentro do processo de produção do aço. Pode-se citar por exemplo produtores individuais de gusa, os chamados guseiros, ou Laminações que partem do tarugo já processado em uma Aciaria para a produção do material acabado através de conformação mecânica. Não é comum, porém há também usinas não integradas que possuem somente o processo de refino, ou seja, uma Aciaria. Produtores que possuem dois processos separados, ou seja duas usinas não integradas que se complementam, porém em localizações diferentes, perdem em competitividade pois acrescentam um processo logístico em sua cadeia o que onera em custos para produção. É observada a presença deste tipo de configuração em sites antigos, onde por uma questão social ou ambiental é impedido a unidade produtora a expansão no local, sendo necessário a transferência de um dos processos para outra localidade (Araújo, 1997).

 

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