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Manutenção preventiva, corretiva e preditiva.

Manutenção preventiva, corretiva e preditiva.

A denominação “Manutenção Planejada” aplica-se à pratica da utilização de um conjunto de técnicas, métodos e recursos nas áreas de planejamento, execução e melhoria contínua que visa evitar, identificar e remover as anomalias dos equipamentos e processos (Nakajima, 1989).

Em geral aplicam-se três abordagens mais abrangentes para a manutenção, são elas Manutenção Corretiva, Manutenção Preventiva e Manutenção Preditiva.

Manutenção corretiva

Segundo Nakajima (1989), o trabalho de manutenção somente entra em cena após o evento da falha ou quebra. Em uma conjuntura atual, geralmente as conseqüências aceitáveis são pequenas, embora causem perda. A presença deste tipo de manutenção de maneira estratégica pode ser vista em conjuntos de baixo custo, onde há a presença de redundância, fácil reparo, baixa criticidade e impacto para o negocio (Slack et al, 2002).

 Manutenção preventiva

A manutenção preventiva tem como objetivo a antecipação com o intuito de evitar que a falha ocorra, ou seja, atua na redução da probabilidade de ocorrência da falha ou quebra, antecipando-se com ações programadas e cíclicas, com intervalos pré-planejados ( Nakajima, 1989).

Manutenção preditiva

A manutenção preditiva visa realizar manutenção somente quando as instalações precisarem dela, ou seja, busca a partir da realização de inspeção instrumentada ou não, o real estado do sistema. Após a intervenção de inspeção e a constatação do indício de uma possível falha, é programado a intervenção de manutenção corretiva (Siqueira, 2001).

Cada sistema de manutenção deve-se adequar às diferentes circunstâncias. Em um sistema complexo é possível enxergar a aplicação das três abordagens e ainda uma quarta, a chamada Manutenção Detectiva, a qual atua sob falhas ocultas com foco em sistemas de controle e segurança. É possível observar a manutenção corretiva sendo usada com eficiência em áreas de menor impacto, onde há redundância, áreas de fácil reparo e baixo custo. Este cenário pode tornar a manutenção preventiva mais dispendiosa. Quando a falha nos traz um custo elevado e graves conseqüências, faz necessário o uso da antecipação, porém para comportamentos de falhas aleatórios e conseqüências graves, o uso da Manutenção Preditiva apresenta vantagens sob a preventiva convencional (Slack et al, 2002).

Operações produtivas, em geral, adotam uma combinação entre as práticas, resultando em um ponto de equilíbrio ótimo entre aplicações. A operação em geral planeja sua manutenção incluindo determinado nível de manutenção preventiva, admitindo um índice aceitável de corretiva, logo a probabilidade de ocorrência da falha existe. A busca pelo ponto de equilíbrio ótimo entre preventiva e preditiva, leva como parâmetro principal o custo, pois quanto maior o número de preventivas, maior o custo, menor o número de falha, mas nem sempre é maior a disponibilidade, visto que o tempo gasto em intervenções preventivas também torna indisponível o equipamento durante aquele momento, logo o equilíbrio entre manutenção preventiva e manutenção corretiva é estabelecido para minimizar o custo total das paradas (Almeida et al, 2001; Slack et al 2002).

Uma demonstração simples e clara desta relação pode ser vista na figura 2.1 - Custo versus nível de manutenção.






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